Cura das Lembranças


  • Cura das Lembranças 


Santos doutores, sacerdotes da Igreja e também já é constatado cientificamente, muitas doenças são causadas, por consequência, de memórias e sentimentos que a pessoa guarda por longo período e ainda cometem a “inocência” de ficar resgatando-os e admitindo tais sentimentos como um estado de espírito permanente. Não é de se estranhar encontrarmos pessoas que dizem frequentemente: “eu não me perdoou por...”, “eu não esqueço o que aquela pessoa me fez”, “eu nunca mais fui o(a) mesmo(a) depois daquilo que aconteceu” etc. Sintomas assim são fáceis de ser identificados, seja por palavras ou pelo comportamento (choro constante, tristeza no olhar, mal humor, vícios, manias como roer unhas, gula, desorganização em tudo que faz ou perfeccionismo exagerado etc). É claro que os sintomas variam e muitos podem estar relacionados a outras situações, para isso existem estudos realizados, livros publicados e cursos feitos por sacerdotes especificamente sobre doenças espirituais e comportamentos de pessoas que apresentam tais “problemas”, os quais eu deixarei como referência no final dessa pequena abordagem, para que os ministros por cura e libertação possam se informar melhor e com mais clareza sobre o assunto.
Em relação ao aconselhamento que devemos passar para essas pessoas ficam os seguintes:
Sempre e em todo momento aconselhar a pessoa a procurar refúgio na palavra de Deus, Essa que sustenta e nos dá forças para prosseguir nossa missão aqui na Terra. É onde essas pessoas irão encontrar a esperança de dias melhores e as promessas de Deus, como podemos encontrar, muito bem resumido, no capítulo 5, versículos de 1 à 11 do Evangelho de São Mateus sobre as bem-aventuranças e também em vários Salmos. Eis a importância da Lectio Divina na vida de todo cristão.
Aconselhar a pessoa a abandonar tudo aquilo que faz a lembrança ruim “voltar à tona”, músicas (muitas inclusive consagradas ao demônio), novelas, filmes etc. Tudo aquilo que possa causar tristeza, melancolia e más recordações.
Aconselhar essa pessoa procurar um grupo de oração (esse item serve para qualquer aconselhamento, na verdade é a obrigação do ministério encaminhar a pessoa para um grupo de oração, caso ela não faça parte.).
Incentivar a pessoa ler mais livros religiosos, assistir palestras, ter sempre em mente uma jaculatória, tal como: “O Senhor é meu pastor, nada me faltará”, “Tudo posso Naquele que me fortalece”, “A alegria do Senhor é minha força”.
Enfim, deixar claro para a pessoa que ela não fique fechada em si mesmo, “vivendo do passado”, lembra-la que não há nada que não possa ser superado, pois mesmo a morte foi vencida por Jesus Cristo. Lembra-la de livrar-se de todos sentimentos ligados a essa vida passageira, ciúmes, inveja, discórdia, mágoa, pessimismo, preguiça, tédio e principalmente a depressão, que em casos extremos pode levar uma pessoa ao suicídio.




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