OS MINISTÉRIOS
A palavra ministério vem do grego:
Diakonia: todo tipo de serviço, SERVIR (Lc 13.37, Jo 12.2, I Co 3.5, Hb 1.14 e Rm 15.8).
E também pode ser vista como:
Doulos: trabalho feito por um escravo ao seu senhor, um servo (At 4,29, I Co 9.19 e 7.12 e Cl 4.12).
MINISTÉRIO - vida de serviço na Igreja.
É quando Deus, em sua soberania, escolhe alguns homens para certas funções. Ele os chama e concede dons para um ministério específico. Este dom é uma graça (capacitação) que alguém recebe para desempenhar determinada função no corpo.
Os ministérios são 4
1. Presbíteros – são os que pastoreiam as ovelhas de Deus;
2. Missionários – é um comissionamento direto do Senhor para Pregar a palavra para salvação de almas;
3. Oblato/a – são os que ensinam a palavra, não por habilidade natural, mas por capacitação do Espírito Santo;
4. Arcebispos e Bispos – falam por inspiração e revelação directa de Deus; engloba todo o tipo de ministérios e Dons,recebem a plenitude do Espírito Santo.
PRESBÍTERO
Ef. 4:11
Exceto para o caso de Jesus, a palavra “pastor” é usada somente uma vez no N.T.
Isso parece estranho se entendermos que este é o ofício mais amplamente reconhecido no ministério cristão hoje. Mas, há muitas referências indiretas a este ofício.
A palavra grega traduzida como pastor significa literalmente “pastor de ovelhas”.
O ofício é aplicado ao Senhor Jesus Cristo, nosso grande exemplo de um verdadeiro pastor (Jo. 10:11; Hb. 13:20; 1 Pe. 2:25; 5:4).
Jesus é o grande Pastor, o Pastor supremo, de todas as ovelhas de Deus.
Jesus tem pastores auxiliares. Um ministro pastor é um pastor auxiliar.
Os presbíteros são necessários para o amadurecimento e preparação dos santos.
Nos dias do N.T., no começo da igreja primitiva, eles precisavam de pessoas para exercerem a função de supervisão e cuidado do rebanho. Este é o ofício de pastor.
Jesus teve compaixão das pessoas “porque estavam como ovelhas sem pastor”. Ovelhas sem pastor ficam dispersas e desviam-se, vemos isso em grupos onde não há pastores.
Aquele que é chamado para ser pastor se estabelecerá na localidade do rebanho.
O bispo tem a supervisão do rebanho.
Jesus é o Grande Pastor. Ele é o Cabeça, o Supervisor de toda a Igreja – o Corpo de Cristo. O pastor é o cabeça, o supervisor do rebanho local. O corpo local é encabeçado pelo pastor. A habilidade de governo da igreja é encabeçada pelo ofício pastoral.
O ofício de pastor não é mencionado em 1 Co. 12:28. Mas, “governos” é listado na relação de dons do ministério que Deus estabeleceu na igreja.
Supervisores – a palavra “bispo” e a palavra “supervisor” são as traduções da palavra grega “episkopos”. Ela comunica um significado de liderança definida e posição oficial.
Paulo aos anciãos da igreja em Éfeso (At. 20:28), usa a palavra “episkopos”. Para alimentar a Igreja de Deus com a Palavra, estas pessoas deviam ter sido mestres, que eram espiritualmente equipadas para alimentar o rebanho.
Não neófito(1 Tm.3:6). A igreja primitiva estava em sua infância e os crentes eram neófitos, exceto pelos apóstolos do Cordeiro. Eles não começaram nesse ofício. Leva tempo para Deus desenvolver esses ministérios, incluindo o ministério pastoral.
Em 1 Tm.5:17, vemos o ofício de supervisor novamente, que caracteriza o ofício de bispo.
O bispo é o ofício que sustenta a igreja, como o tronco ao corpo.
Sem o dom do ministério de pastor, todo serviço dos outros ministérios são praticamente em vão. Não importa quão grande seja o evangelista, e quantas almas ele ganhe, se não houver ninguém para pastorear as ovelhas, elas estão prontas para se desviarem.
Em nenhum outro ofício são dadas tantas instruções no N.T., considerando que os termos “anciãos que presidem” e “bispo” referem-se ao ofício pastoral e não a qualquer um outro.
É o Espírito Santo que faz de homens pastores.
Deus tem provido equipamento sobrenatural (credenciais) para o pastor.
O pastoreamento sobrenatural é marcado pelos dons do Espírito que trazem conhecimento e edificação ao corpo, palavra de sabedoria, palavra de conhecimento, línguas e/ou interpretação.
Espírito Santo tem equipado a igreja do N.T. com habilidade sobrenatural, poder sobrenatural, dons sobrenaturais. Ele os equipa sobrenaturalmente para permanecerem neste ministério.
Uma das marcas mais notáveis de um bispo é um coração de pastor.
Eles são leais ao rebanho, e às vezes até mesmo ao custo de se privarem de muitas coisas por causa do rebanho. É necessário um coração de pastor para cuidar dos pequeninos em Cristo, para amá-los, nutri-los com a Palavra, sustentá-los enquanto estão tentando andar.
Um pastor não precisa ser um bom pregador, ele precisa pastorear ovelhas, amá-las e cuidar delas. O ensino da igreja pode vir através dos mestres.
O MISSIONÁRIO
Ef.4:11,12; 1 Co.12:28
A palavra “evangelista” ocorre apenas três vezes no N.T
Em Ef.4:11.
Em At. 21:8, a Bíblia fala de “Filipe, o evangelista’.
E 2 Tm.4:5, Paulo disse a Timóteo, que era o bispo de uma igreja no N.T. naquele tempo, para “fazer o trabalho de um evangelista”.
O significado da palavra “evangelista” é: alguém que traz o evangelho (as boas-novas); um mensageiro de boas notícias.
O evangelista traz a mensagem da graça redentiva de Deus. Seu tema favorito do evangelista é a salvação em sua forma mais simples.
O único exemplo no N.T. é o de Filipe. O ministério de Filipe é o modelo porque é o único que Deus nos deu.
Filipe só tinha uma mensagem, a mensagem era Jesus Cristo. Em Samaria (At.8:5), para o Eunuco (At. 8:35).
Uma notável característica dos evangelistas é essa: não importa por qual parte da Escritura eles comecem, eles sempre pregam a Jesus. Este é o chamamento deles. Esta é a mensagem deles.
Se o dom de Deus ou comissionamento do evangelista está em alguém, não é necessário que este suplique para ser evangelista; haverá uma forte chama no seu íntimo incitando-o para a pregação do evangelho.
Felipe começou como diácono (ministério de socorros ou auxílio) na igreja (At.6:1-6). Os apóstolos o ordenaram como diácono, mas não lhe deram nenhum comissionamento para evangelizar como em Samaria. Com resultados gloriosos.
Paulo disse: “porque ai de mim se não pregar o evangelho!”(1 Co.9:16). Se alguém tem um chamado dirá como Paulo, não importa qual seja o seu ofício.
Marcas do verdadeiro evangelismo conforme o modelo do N.T.
Proclamação sobrenatural. Havia algo para ver e ouvir no ministério de Filipe (At.8:6).
Havia operação dos dons espirituais e particulares, necessários ao seu ministério – operação de milagres e dons de curar. A operação desses dons através dele eram a melhor maneira de proclamação do Evangelho.
No verdadeiro KARISMA deve haver pregação da Palavra de Deus.
- No ministério de evangelista a pregação da Palavra de Deus é essencial.
- O poder de Deus irá atrair a multidão. Curas e milagres prendem a atenção. Mas as pessoas só são salvas depois de ouvirem a Palavra e crerem. Ninguém foi salvo antes de Filipe pregar (At 8:12), a salvação foi resultado da pregação.
- Paulo disse a Timóteo: “prega a Palavra” (2 Tm 4:2).
- Somente a pregação da Palavra afeta a vontade do pecador.
Decisão individual. A conversão é uma decisão pessoal. É algo entre o espírito humano e Deus. O dom supremo de um evangelista é a capacidade sobrenatural de levar uma alma à decisão por Cristo.
Felipe não tinha habilidade para estabelecer uma igreja, ou firmar pessoas na Palavra, ou ensina-las. Ele não tinha os equipamentos especiais que Pedro e João tinham, mas cumpriu seu papel em levá-los a Deus através da salvação por meio de Jesus Cristo. Então, os Apóstolos enviaram outros para conduzi-los.
Uma pessoa nunca será capaz de fazer tudo. E não deve. Cada um de nós é limitado.
Todo ministro é limitado – mas Deus não é limitado. Precisamos uns dos outros.
O missionário estará onde os não salvos estiverem.
O OBLATA
Ef 4:11; 1 Co 12:28,29; Rm 12:4-8.
Os mestres e o ensino de palavra abrangem um lugar bem definido e importante no N.T. Uma pessoa pode permanecer no ofício de mestre juntamente com qualquer dos outros ofícios.
O dom do ensino é um dom de Deus.
Deus está falando de um ofício quando fala sobre o mestre (Rm 12:4).
Naturalmente uma pessoa que conhece a Bíblia pode ensinar o que sabe. Qualquer cristão pode e deve compartilhar o que sabe ajudando e ensinando os outros, mas isso não é o dom de ensino citado na Escritura.
O ministério de ensino requer um dom divino. É um revestimento DIVINO PARA ENSINAR A PALAVRA DE DEUS.
A unção para o ensino trará não só o conhecimento, mas a vida que só o Espírito Santo pode dar a letra, que por si é morta.
Um verdadeiro mestre do evangelho nunca irá ensinar o erro doutrinal que irá dividir o corpo de cristo. Ele não o dividirá por que o corpo de cristo é um só.
Devemos nos lembrar que o Corpo de Cristo é constituído por todos os salvos e santos em Cristo Jesus. O Corpo de Cristo não se resume a igreja local.
O mestre é equipado de sabedoria. Não tentará convencer a todos os cristãos à fé pela sua força. Alguns nunca a aceitarão.
O trabalho de um obláta é edificar, trazer crescimento.
Jesus deu os mestres para a edificação (construção) do corpo de Cristo (Ef 4:11,12). Edificar significa construir, acrescentar, desenvolver e dar crescimento. Se o efeito do ensino não for esse, deixe-o. Paulo disse isso à igreja de Corinto e aos cristãos hebreus (1 Co 3:1,2; Hb 5:11-14).
Os oblatas devem sempre estar abertos e prontos para receber novas revelações da verdade da palavra de Deus.
A revelação marca o ministério de mestre.
O mestre é alguém que sempre quer aprender e sempre terá algo novo para ensinar.
Mantém seu coração e mente sempre dependentes do Espírito.
Está sempre disponível para ensinar.
Não é um “sabe tudo”. Deus traz a revelação da verdade à medida que nos aprofundamos em Sua Palavra.
O Arcebispos e bispos
1 Co 12:28; Ef 4:11
Há profetas nos dias de hoje?
A Palavra de Deus diz que sim (Ef.4:11). Embora muitos afirmem o encerramento de certos ministérios a Palavra de Deus a firma que todos ainda permanecem até que Jesus volte para Sua Igreja.
O que constitui o ministério de profeta?
Um profeta fala por inspiração divina direta, uma revelação imediata – não algo que ele pensa, mas algo dado subitamente por inspiração repentina.
Há diferenças entre profetizar – embora um profeta possa profetizar – e o ministério de profeta – At 21:8-11.
- as quatro filhas de Filipe profetizavam. Significa que nelas operava o dom de profecia (1 Co 14:3).
- Ágabo era profeta. Ele exercia o ofício e neste trecho ele não está profetizando e sim relatando o que o Espírito lhe havia revelado.
O ministério profético não é esporádico como aquele que fala profecias, é uma vida diária. A pessoa recebe revelações do Senhor a qualquer hora e em muitas vezes com estudo da palavra e oração. Não necessariamente a pessoa do ministério profético precisa falar em línguas na hora em que profetiza.
Para permanecer no ofício de profeta, a pessoa precisa como condição necessária já ter em operação, uma manifestação consistente dos dons de revelação (palavra de sabedoria, palavra de conhecimento, discernimento de espíritos).
- Os três dons de revelação são:
Palavra de sabedoria: Revelação sobrenatural pelo Espírito de Deus de fatos já conhecidos.
Palavra de conhecimento: revelação sobrenatural pelo Espírito de Deus de fatos que ninguém conhece.
Discernimento de espíritos: Discernimento sobrenatural para dentro da dimensão espiritual. Enxerga e/ou ouve na dimensão espiritual.
Mas um profeta tem um ministério equipado com estes dons.
Um profeta tem visões e revelações.
– Há três tipos de revelações e também três tipos de visões:
Visão espiritual: Uma pessoa tem a visão no seu espírito, ou vê em seu espírito. Um exemplo é Paulo no caminho de Damasco (At.9:1-8).
Êxtase: Quando uma pessoa entra em êxtase, seus sentidos físicos ficam insensíveis. A sensibilidade de onde se está, ou a respeito do mundo físico, desaparecem. Ela não fica inconsciente; ela torna-se apenas mais consciente das coisas espirituais do que das físicas. Paulo em At 22:17,18; Pedro em At 10:10,11 – ambos enxergaram na dimensão espiritual.
Visão aberta: Quando isto ocorre os sentidos físicos não ficam suspensos. Seus olhos físicos estão abertos. O indivíduo permanece com toda a sua sensibilidade física, e ainda vê e ouve na dimensão espiritual. No livro de Apocalipse capítulo 1, parece que João viu ao Senhor numa visão aberta.
Os profetas do Antigo Testamento eram chamados de videntes. Eles viam e sabiam de algumas coisas de maneira sobrenatural (1 Sm 9).
Estamos numa aliança superior (Hb 8;6). Temos a mesma presença dentro de nós que estava encerrada no Santo dos Santos. Nós somos o templo (1 Co 3:16; 6:19; 2 Co 6:12). Quem guia é o Espírito (Rm 8:14). Todo crente precisa aprender a si orientar pelo testemunho interior do Espírito Santo.
Ponha apalavra de Deus em primeiro lugar.
Não desenvolva seu ministério sobre manifestações sobrenaturais. Mesmo se seu ofício é de profeta, construa-o sobre a Palavra (pregação e/ou ensino).
É perigoso sentir-se na obrigação de que seu ofício deva sempre entrar em operação.
Se você tenta manifestar ou operar algo no mundo espiritual sem o Espírito, você esta abrindo uma porta para o engano de poderes espirituais ocultos. Isto ocorre porque você deixou a Palavra.
Como saber se a profecia vem de Deus ou do inimigo?
Em 1 Co.12:1-3 diz que quando o Espírito Santo está em operação, Ele sempre faz de Jesus o Senhor, Ele diz que Jesus é o Senhor. Ele glorifica a Jesus. Ele não atrai atenção para o homem e o faz senhor. Esteja sempre firmado na palavra. Tudo aquilo que for contrario á palavra não vem de Deus.
Não fique temeroso por causa dos maus espíritos, abra-se para Deus, renda-se e convide o Espírito Santo a Se manifestar em nosso meio nos vários e diversificados ministérios que Ele estabeleceu na Igreja.
Se Deus o chamou para dado ofício, você não entrará nele imediatamente, você estragaria tudo se entrasse na plenitude dele imediatamente. Mas Deus acrescentará um pouco aqui e um pouco ali. Se Ele tem em mente estabelece-lo num dado ofício, se você for fiel, então, quando Ele puder confiar em você, Ele o estabelecerá.
Deus não violará os princípios estabelecidos em Sua Palavra. O Espírito de Deus disse através de Paulo para que nenhum neófito seja estabelecido como presbítero, e então se ensoberbeça e caia na condenação do diabo (1 Tm.3:6). O mesmo é válido em outros ofícios, ao sentir o seu chamado é fundamental esperar que Deus o estabeleça e não tentar estabelecer a si mesmo.
Não há motivo de orgulho ou soberba em ser usado por Deus. Além do mais lemos no A.T. que Deus usou um burro para falar em hebraico. Aquilo não fez do burro nada de especial. Então se Deus o usar, louvado seja o Senhor, dê-lhe toda a glória.
Não fique fascinado com nomes e títulos.
O APÓSTOLO
1 Co.12:28; Ef.4:11.
A ordem estabelecida por Paulo não diz respeito à hierarquia, mas a ordem de necessidade para o corpo.
Foi essa ordem que Deus “estabeleceu” ou desenvolveu dons ministeriais na igreja primitiva.
No estabelecimento da igreja universal (apóstolos e profetas) estes ofícios é que propagaram a revelação do N.T., que é o fundamento sob o qual a Igreja em todas as gerações deve se estabelecer.
Este ofício foi estimado porque foi ocupado pelo próprio Cristo – Hb. 3: 1.
A palavra grega “apóstolos” quer dizer “alguém enviado”.
Jesus é o maior exemplo de alguém enviado – Jo. 20:21.
As credenciais de um apóstolo – 2 Co. 12:12.
Sinais, prodígios e poderes miraculosos.
Os frutos de um apóstolo (ministério apostólico) – 1 co. 9:1. arcebispos e bispos
O fruto do ministério apostólico de Paulo eram pessoas que estavam solidamente embasadas na Palavra – 1 Co. 9:2. Paulo podia também apontar para igrejas solidamente estabelecidas.
A verdadeira natureza do chamado apostólico (1 Co. 4:15). Paulo era um pai espiritual para aqueles a quem havia estabelecido na fé (1 Ts.2:6-12).
Paulo não tentava dominar e governar as pessoas, ele as exortava e admoestava os crentes a viverem por modo digno de Deus.
Um apóstolo é também um pregador e mestre da palavra – 1 Tm 2:7; 2 Tm 1:11.
Um ministério Episcopal parece englobar todos os outros dons ministeriais.
O apóstolo precisa em seu ministério ter todos os outros dons incluídos.
Após serem estabelecidas as igrejas, os arcebispos e bispos podem exercer supervisão (1 Co.9:1,2), até que nelas seja estabelecida autoridade espiritual sobre si mesmas.
Há apóstolos hoje?
Para melhor compreensão podemos dividir o ofício apostólico em quatro classes:
Jesus o Apóstolo do Pai – ele ocupa uma classe por si mesmo. Em Hb.3:1, Jesus foi chamado de Apóstolo e Sumo Sacerdote. Ele foi “enviado” pelo Pai para estabelecer seu Reino. Nenhum outro apóstolo (ou enviado) terá algum dia esse mesmo chamado.
Apóstolos do Cordeiro – estes eram os doze apóstolos que foram testemunhas oculares da vida, ministério, morte, sepultamento e ressurreição de Jesus (At.1:21,22). Há somente doze apóstolos do Cordeiro (Ap 21:14), nem mesmo Paulo seria um no sentido em que eram os doze.A Bíblia diz as qualificações dos doze, quando da seleção daquele que substituiria Judas – At.1:15-22.
Apóstolos do N.T. – isto inclui Paulo e Barnabé e os outros apóstolos do Novo Testamento: Barnabé e Paulo (At.14:14), Tiago, o irmão do Senhor (Gl.1:19), Andrônico e Júnias (Rm.16:7), Silvano e Timóteo (1 Ts.1:1; 2:6), Apolo (1 Co.4:4-9). No caso dos dois irmãos não nomeados (2 Co.8:23) e Epafrodito (Fp.2:25) a palavra traduzida por mensageiro é a mesma palavra grega traduzida por apóstolo nos outros lugares.
Apóstolos hoje – é preciso esclarecer que o fundamento da Igreja no mundo já foi lançado e este trabalho foi realizado pelos apóstolos do Cordeiro e os apóstolos do N.T. (1 Co.3:10). Os apóstolos contemporâneos não são chamados para lançar os fundamentos eles têm um chamado para direcionar a igreja, para dar o rumo e fazer valer o foco ministerial.
Há ofício de apóstolo ainda hoje? Sim, conforme Ef.4:8, 11-13. Neste texto todos os dons do ministério têm objetivos para os nossos dias e o tempo estabelecido (Ef.4:13) para o vencimento de sua validade ainda não foi alcançado, só o será com a volta de Cristo.
Que marcas devemos observar em um apóstolo(arcebispos e bispos) hoje?
Acima de tudo, um pregador e mestre da Palavra.
Dons espirituais observáveis e proeminentes (credenciais).
Profunda experiência pessoal.
Poder e capacidade de estabelecer igrejas.
Capaz de prover liderança espiritual adequada.
A igreja como noiva de Cristo está se restaurando e amadurecendo nos últimos séculos no processo de preparação para realizar a tarefa da grande comissão.
Apóstolos(arcebispos e bispos)
são lideres com Karisma.
Carisma se aplica a certa qualidade de origem divina, que repousa sobre um certo individuo de forma sobrenatural, concedendo-o qualidades, poderes e habilidades que não são normais em pessoas comuns.
Esta liderança carismática não pode vir de uma organização, como uma promoção em certa posição de liderança, não advêm de nenhum sistema corporativo, mas diretamente de Deus.
Genuínos apóstolos são reconhecidos por seus liderados como servos, e quando isto acontece, a autoridade é liberada porque os seus seguidores crêem que qualquer decisão do apóstolo será sempre para beneficio deles. - Apóstolos(arcebispos e bispos)são como pais.
Os que se relacionam com os arcebispos e bispos, os tem como um pai, e pais espirituais fornecem protecção, exemplo, correção, delegação de autoridade.
Isto é tão importante que irá fazer os filhos crescerem em fé, onde muitos serão liberados para exercerem seus próprios ministérios.
Função dos arcebispos e bispos
Um apóstolo pode receber em um caso a autoridade para liderar várias igrejas, em outros para fazer batalhas espirituais de alto nível, já que recebe autoridade para isso. Pode também atuar na restauração de algum ministério ou direcionamento da igreja. Lembrando sempre que o maior de todos os apóstolos (Jesus) foi servo e por isso deve o apóstolo ter em seu coração o desejo de servir e se entregar pela obro de Deus, assim como os primeiros apóstolos fizeram.
Dons Ministeriais
As lista de 1 Co 12 trás os 9 dons de poder. Esses dons são capacitações do Espírito Santo, não se podem adquiri-los em outros lugares nem aprender. Existem outros chamados dons que estão listados em Rm 12 como dons de contribuição, de exortação, misericórdia entre outros que são dons ministeriais. São dons auxiliares aos ministérios. São da mesma forma capacitação do Espírito Santo para determinada obra, mas não são dons de poder exclusivos de manifestações espirituais.
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