Ministério de libertação
Eu
quero começar esta pregação dando um exemplo de como rezar para
cura e libertação. A oração não funciona como uma mágica. Na
Bíblia, estão as regras para nós de como rezar. Todos os domingos
eu conduzo orações de cura na minha paróquia em Lisboa(PORTUGAL
todos os Sábados e Domingos. Houve uma jovem que veio para receber
oração. Ela veio com seu bebê e sua sogra. Quando perguntei o que
ela queria, ela disse que estava com dor de cabeça. Mesmo quando a
pessoa diz que tem uma dor de cabeça, eu sei que isso não é o
problema; mas, sim, um sintoma de um problema maior.
Eu
coloquei às minhas mãos na cabeça dela e ela se jogou no chão com
força. Quando olhei para os seus olhos, vi Satanás. Antes mesmo que
eu pudesse rezar, ela começou a falar. Ou melhor, não ela, mas o
demônio. Eu nuca falo muito com o demônio, mas ele gosta de falar
comigo porque ele gosta de mim. E, então, pela força do Espírito
Santo, o demônio foi obrigado a me dizer porque entrou naquela
pessoa.
Ele
me disse que aquela jovem tinha perdido a sua mãe quando tinha dez,
onze anos. Ela estudava em uma escola e não se misturava com as
pessoas. Durante o intervalo, ela ia para um lugar à parte na
escola, uma espécie de santuário. O inimigo me disse que ela o
visitava todos os dias buscando paz e, por isso, ele entrou nela.
Milhares
de jovens da América e da Europa vêm ao meu país toda semana. Se
você perguntar a eles o por quê disso, a reposta é quase sempre a
mesma: eles dizem que foram buscar paz. Algo que a riqueza da América
e da Europa não podem dar. O problema é que tipo de paz eles
buscam. Jesus mesmo disse: “Eu lhes dou a paz que o mundo não pode
dar”, ou seja, a paz que o demônio não pode dar. São Paulo diz
que Jesus mesmo é a paz.
Voltando
a falar do caso, quando ela acordou eu perguntei se tinha amizade com
as outras meninas na escola. E ela disse que não porque quiz ficar
sozinha depois da morte da sua mãe. Ela me contou que, naquela
espécie de santuário que frequentava, ficava olhando um guro e
sentia uma grande paz. Ele dava coisas para ela comer e beber, e ela
comia e bebia. Ali estava a causa.
Ela
tinha sido curada, mas ainda precisava de libertação. É isso que
eu digo a todos que tem casos mais difíceis, como aqueles de ontem
(na adoração). Depois de curado, a pessoa precisa fazer um bom
evento de cura interior o quanto antes para se libertar.
Felizmente
para aquela jovem, eu ia dar um e ela foi participar. Durante a Benção da Santa Unção ao povo de Deus, eu disse para aqueles que precisavam de
oração para se dirigir à frente que eu iria rezar. A primeira
pessoa que veio para ajoelhar-se foi essa jovem. Quando a vi, fiquei
um pouco preocupado porque a manifestação ia acontecer e as pessoas
iam ficar com medo. Quando cheguei perto dela, pulei-a para não
intimidar as outras pessoas. E, no final, quando ela estava sozinha,
fui rezar. Eu percebi que quando ela estava diante de Jesus
Eucarístico olhava para Ele sem piscar.
“Quer
você queira ou não, a verdade é que o demônio existe!”
Cheguei
perto dela e impus as minhas mãos; nada aconteceu. Para minha
surpresa, somente participando do retiro e estando diante do
Santíssimo Sacramento ela foi totalmente liberta. E por que ela foi
curada? Porque, como eu mencionei na minha primeira pregação, há
duas dimensões para a oração: precisamos rezar sozinhos na
presença de Deus e precisamos rezar uns pelos outros. E o Senhor me
mostrou nesse lindo caso essas duas dimensões da oração.
O
principal problema daquela jovem era a morte de sua mãe. Com
frequência, a maior dor das pessoas são as perdas. A sua mãe
morreu inesperadamente, assassinada pelo pai que era alcoólatra. Mas
não é só isso. Tudo aconteceu na frente daquela criança. Isso é
muito doloroso! O pai foi preso e ela acabou perdendo a mãe e o pai.
Como eu já disse nas outras pregações, toda criança precisa da
sua mãe e do seu pai. Hoje, todas às vezes que eu dou um retiro lá
na Índia ela tenta participar para dar o seu testemunho.
Depois
dessa introdução, quero falar sobre a necessidade não somente de
cura interior, mas também de libertação. Por que todos nós
precisamos de libertação? Porque, como diz na Bíblia, temos três
fontes do mal nas nossas vidas. A primeira fonte somos nós mesmos.
Se eu pequei preciso me arrepender, não posso culpar as outras
pessoas. Preciso refletir sobre como começou aquele pecado. Para
curar isso precisamos reatar nosso relacionamento quebrado com Deus.
Isso só acontece quando nos arrependemos, daí eu experimento o
lindo amor do Pai que nos perdoa.
A
segunda fonte do mal são os pecados da nossa família e daqueles que
estão próximos de nós. Eles nos ferem com inveja, ciúmes. Os
casos que eu vi ontem aqui não foram causados pelas pessoas, nem
pelos demônios, mas por aqueles que estavam ao redor delas. Por
isso, precisamos não somente de perdão, mas também de cura
emocional.
A
terceira fonte é a força do mal que nos cerca. Essa, inclusive,
pode ser a maior fonte dos nossos problemas. Nós não estamos
lidando com inimigos de carne e osso, não é minha sogra, meu
vizinho, o Hitler… Estamos lutando com os poderes e principados, os
exércitos espirituais que estão nos ares! Estamos numa batalha
espiritual, porque nosso inimigo de verdade é espiritual.
Àqueles
que não acreditam na existência do demônio é porque nunca leram a
Bíblia em suas vidas. Estou dando essa má notícia: quer você
goste ou não, a verdade é que o demônio existe. Existe um mal que
é um inimigo pessoal. E como eu sei disso? Porque está na Bíblia!
Em
uma audiência em 1972, o Papa Paulo VI disse que a maior necessidade
da Igreja, hoje, é saber como se proteger, como se defender, contra
o demônio. Eu creio que o demônio existe, nem tanto porque está na
Bíblia ou porque a Igreja ensina, mas por causa do meu ministério
pastoral de cura e libertação. Eu me encontro com casos que não há
explicação humana. Nós não temos nem explicação espiritual,
exceto o fato que o demônio está trabalhando naquilo.
Eis
uma Palavra que vocês não devem esquecer e que está João 10, 10:
“O ladrão não vem senão para furtar, matar e destruir. Eu vim
para que as ovelhas tenham vida e para que a tenham em abundância”.
Qual líder religioso pode ousar a dizer uma coisa como essa? Somente
Jesus tem esse poder!
“Todos
os dias à noite, devemos pedir perdão a Deus se caímos na tentação
e cometemos o pecado”
O
demônio existe e podem haver dois extremos: aqueles que acreditam
que ele não existe, e também aqueles que dão atenção demais a
ele, vendo-o em toda a parte ou tendo medo dele. A atitude correta é
aquela do equilíbrio, no meio, que deve evitar ambos os extremos.
São Pedro nos ensina que temos somente um inimigo, e ele é o
demônio; que nos cerca como um leão, buscando a quem possa devorar.
Mas, ele mesmo diz, para que não tenhamos medo, apenas sejamos
vigilantes. Mantenham os olhos abertos, estejam preparados, e, então,
nada de mal vai acontecer.
O
demônio pode nos atingir de três maneiras: pela tentação, pela
possessão e pela opressão. A tentação significa que o demônio
nos atrai para coisas que normalmente não faríamos. Por que Deus
permite que eu seja tentado? Os nossos primeiros pais foram tentados,
Jesus foi tentado, Deus não vai permitir que sejamos tentados além
de nossas possibilidades, além de nossas forças. E o mais lindo e
importante é que o Senhor vai nos dar toda a força que precisarmos
para resistir a tentação.
Todos
os dias à noite, nós devemos pedir perdão a Deus se caímos na
tentação e cometemos o pecado. Precisamos sempre terminar o nosso
dia com um ato de contrição, de arrependimento; e começar o outro
dia com uma oração, pedindo para não sucumbir às tentações.
Possessão
não significa que o demônio está tentando a pessoa de longe, mas
de muito perto, ele entra dentro da pessoa. Esse é o outro extremo.
Isso não é tão comum, e somente um sacerdote com um verdadeiro título de
exorcista pode proceder a um verdadeiro exorcismo. Devemos rezar em
silêncio por essas pessoas para que elas possam ser libertas.
Havia
uma jovem que eu conhecia, ela pertencia a uma
família que estava toda envolvida com práticas ocultas. Depois de
um retiro, essa família começou a melhorar e buscaram ser
católicos. Um tempo depois, a mãe dela foi me procurar dizendo que
a filha estava possuída. Pensei: Como isso pode acontecer se eles
tinham mudado de vida?
A
mãe, então, me contou que a filha queria dinheiro para ir ao cinema
e ela disse que não daria para ver aquele filme. A filha com raiva
disse que se ela não desse, ia pedir para Satanás dar. A mãe
pensou que era brincadeira e disse para ela pedir, então. Satanás
nunca entra em uma pessoa sem que ela dê a permissão para que ele
entre. Direta ou indiretamente a gente o convida para entrar.
E
como a gente sabe que a pessoa está possuída? Quando ela tem uma
força sobre-humana, como os casos que tenho visto estes 23 anos de Exorcista no
Seminário de Santa Filomena; quando a pessoa fala uma língua que
não conhece; e quando ela sabe de coisas que nunca teria como saber.
No meio desses dois extremos (a tentação e a possessão), ainda
existe a opressão. Nesse caso, o demônio não está longe nem
dentro, mas muito perto.
Certa
vez uma jovem veio me ver, parecia bastante perturbada. Eu disse que
estava com pressa e perguntei o que ela precisava. A jovem disse que
estava grávida de oito meses e nos últimos três dias não sentia o
bebê se mexer. Ela foi aos melhores genecologistas. e eles disseram
que o bebê estava morto. Eu ainda me lembro dos seus olhos com
lágrimas de esperança. Ela olhou para mim e clamou que queria
aquele filho. Eu nunca vou me esquecer desse caso.
Pedi
que ela permanecesse sentada e comecei a rezar. Pedi: “Senhor
Jesus, quando estava ainda no ventre de Maria você trouxe cura para
o seu primo São João, que também estava no ventre de sua mãe,
Isabel. Traga a mesma cura para o ventre dessa mulher”. Logo que
terminei, a mulher gritou: “Arcebispo, o bebe está se movendo!”
Eu
disse para ela não se levantar, eu tinha que sair e pedi para ela
continuar rezando até que o bebê começasse a pular dentro dela,
cheia do Espírito Santo. Quando eu estava saindo, ela me disse que,
enquanto eu rezava, ela sentia um espírito de morte deixando o seu
ventre, saindo pelas suas pernas. Talvez um membro da família tenha
colocado maldição nela por inveja. Ela ainda me disse que sabia que
seu filho estava morto, e me agradeceu por ser fonte de graça para
que ele ressuscitasse. Amém!
SEMINÁRIO KARISMA DA LIBERTAÇÃO
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Tem como missão ajudar todas as pessoas que
sofrem de
perturbações
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EXORCISMO DE PESSOAS, CASAS, COMÉRCIO E
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